terça-feira, 11 de maio de 2010

caro senhor caed

caro senhor, eu não sei onde o senhor estava. ok, o senhor vai me responder "estava aqui" com a cara de quem não vê a menor importância na minha pergunta. tá e dai?

eu já o havia visto, creio, na casa do meu amigo senhor anpf,  no início do século, mas caguei montes pra o senhor (ou não, porque eu lembro) e vice e versa.
mas eis que surges, sem algazarra, novamente. peculiarmente interessante. com gostos peculiarmente semelhantes.
e o mesmo olho torto. peculiarmente bizarro.desviado (sem trocadilho).

se santo luxin estivesse ainda entre nós, provavelmente aprovaria o encontro. ou, não, já que ficou comprovado que tal alquimia poder ser perigosamente boa e descrita somente com frases construídas a partir dos títulos de músicas do ac/dc que eu nem vou citar. o senhor, como fã ardoroso da banda pode fazê-lo com maestria. caso queira, sinta-se a vontade.

comunico, discretamente, o meu apreço por coisas a seu respeito, que posso enumerar ao vivo. sem interferências externas ou situações que possam me encabular ou com provas que possam depor contra mim.

espero que nós não saiamos vestidos como gêmeos na rua, usando exatamente as mesmas roupas que compramos exatamente no mesmo lugar, mas com arranjo, quem saiba possamos concordar nisso também. e espero que o senhor não invente nem agua fria ou frutas, porque ambas as coisas destroem meu bom humor. posso prometer que nunca vou oferecer leite e como eu não sei o que mais o senhor possa não gostar não prometo mais nada. ainda.

aproveito para desejar que o longo e tenebroso inverno acabe e o senhor descongele a sua estalactite a meu favor (soou mal?) e que possamos tacar fogo em tudo sem se encostar na pilastra (figurativamente falando).

é isso. por hoje.

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